quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Mucugê

Mucugê: passei rapidamente pela cidade, pois estava indo a Brumado. Não conheci nenhuma atração turística, somente a cidade em si. 
A cidade de Mucugê é uma das mais antigas da região da Chapada Diamantina, fundada no fim do século XVIII. A cidade foi um dos principais centros de exploração de ouro e de diamantes, assim como a famosa cidade de Lençóis, apresentando até hoje os casarões coloniais de estilo português. Favorável para o Ecoturismo, Mucugê é um local bastante visitado por pessoas que apreciam o turismo cultural.



De arquitetura colonial totalmente preservada, e ruas bem limpas, chamam a atenção os seus jardins e canteiros muito floridos. 


Rodeada de montanhas, a temperatura média na cidade é de 19˚C. O seu principal destaque é o Parque Municipal de Mucugê, onde está localizado o bem-sucedido Parque Sempre-Viva, de educação e preservação ambiental, e o Museu Vivo do Garimpo. 




O Alto do Capa Bode é considerado um local de contemplação, onde habitantes e visitantes garantem ali terem avistado OVNIs – Objetos Voadores Não-Identificados. 
Mucugê oferece também locais de rara beleza, como cachoeiras, paisagens, vales e cânions, histórias de lutas pela posse do garimpo, de defesa contra a invasão da Coluna Prestes e de destemidos coronéis que eram respeitados pelo poder e riqueza.
Atrações em Mucugê: Cachoeira do Buracão, Cemitério Bizantino, Poço encantado, Poço Azul entre outros.




quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Mucugezinho - Poço do Diabo

DICA PARA CHEGAR: BR-242 (direção Seabra), Km 22 | Saindo de Lencois Em direção a Seabra, Uns 10 minutos de carro e você verá a sua direita uma placa pequena Rio Mucugezinho. Pare o carro e entre no restaurante, atrás do restaurante você encontra uma trilha que desce até o Rio Mucugezinho (5 minutos de caminhada). E para chegar ao Poço do Diabo, uns 10 a 15 minutos (trilha fácil, sem complicações). 



 Descendo pela “trilha”, numa caminhada de poucos minutos encontramos os poços, piscinas naturais de águas límpidas, geladas. Meu filho (5 anos) adorou, existem piscinas naturais rasas, mas lembrando que sempre é bom o acompanhamento de um adulto. Na parte baixa ficam 2 bares, um muito interresante construído dentro de uma pedra.







 Este rio origina-se no alto com o nome de córrego da Água Branca, que junta-se à água acobreada que vem da serra do Morrão num interessante fenômeno natural. Em muitos trechos o rio corre sobre lajes, formando escorregadeiras naturais que costumam desaguar em poços (alguns profundos, como o chamado do Diabo). Ali pratica-se rapel e tirolesa. 








Morro do Pai Inácio!


Morro do Pai Inácio: ir a Chapada e não visitar o Morro é como não conhecer a Chapada. É como ir ao Rio de Janeiro e não conhecer o Cristo Redentor!
A 1.120 metros de altitude, o morro do Pai Inácio descortina a mais bela vista panorâmica da Chapada. São 360 graus de paisagem de tirar o fôlego, ainda mais ao pôr do sol. 
Uma subida íngreme de 300 metros - que já descortina cenários fantásticos - vencida em vinte minutos, leva ao topo do cartão-postal. Subir é de graça, atualmente ele é monitorado pelo GAP (Grupo Ambientalista de Palmeiras), mas para minha “infelicidade”, fui cobrado para subir, 5 reais. Não quis criar confusão e paguei, apesar de me sentir lesado, pois sabia que não era necessário pagar nada! Acho que o motivo foi essa minha cara de gringo RS.
O nome do morro deve-se a uma lenda existente na região. Segundo ela, um escravo, Inácio, apaixonou-se pela esposa de um poderoso coronel. Quando um dia ele descobriu o romance, mandou pistoleiros no seu encalço. Inácio foi encurralado no alto dessa montanha e, não tendo como escapar, saltou com a sombrinha da amada. Conta-se que muitos conseguiram ver Pai Inácio correndo entre os vales para nunca mais voltar.

DICA: veja o por do sol, magnífico! E leve uma blusa: venta muito lá em cima! O posto que fica na pista serve de apoio e é um ótimo lugar para parar e tirar umas fotos do Morro do Pai Inácio em sua plenitude, assim como o Morro do Camelo!









Lençóis.

Lençóis: talvez seja a cidade mais visitada e mais estruturada da Chapada. Muitas lojas, agências de turismo, bares, restaurantes e vida noturna intensa. 
Construída nos tempos áureos do garimpo na região, numa época de muita riqueza, Lençóis era conhecida como a Capital do Diamante. Tombada pelo Patrimônio Histórico Nacional desde 1973, a cidade preserva o casario colonial do final do século XIX. 
Não fiz nenhum passeio turístico para conhecer as trilhas e cachoeiras da região, se necessário contrate um guia. Informe-se em uma agência de turismo.

DICA: só encontrei o Banco do Brasil na cidade, então se não for correntista desse banco leve dinheiro vivo. É bom se previnir! 

Fui 2 vezes a cidade de Lençóis, distante 120 km de Boninal! Cidade linda, muito agradável!

Algumas atrações:

Prédio da Prefeitura:

Mercado Cultural: O Mercado Cultural ocupa uma construção datada do século 19 que, na época, funcionava como lugar de comércio de escravos. Hoje é um espaço com barracas de artesanato e comidas típicas da Bahia. Basta uma volta para encontrar artesanato, tapioca e acarajé – e à noite há apresentações de capoeira. 



Noite em Lençóis:





Vale a pena dar uma visitada, no Hotel Canto das águas! Mesmo que não fique hospedado por lá, conheça! É lindo!


ONDE COMER?
Comi um alguns restaurantes de Lençóis e não achei nada que fosse ótimo (sou chef de cozinha, não sou chato prá comer, como de tudo, mas avalio a comida como um todo, apresentação, temperatura, etc). 
Acho que o restaurante o Bode tem um ótimo custo-benefício, comida caseira boa: algumas receitas típicas da região! Se não tiver frescura e estômago bom, experimente coisas diferentes, saia do trivial!
O restaurante fica meio escondido, perto do Rio. Peça informação para os locais!
Para uma lanchinho rápido conheça Tapioca e crepe - beijú da Van! 
Algumas dicas de dos principais sabores da região: 

Godó de banana
É um ensopado feito com carne de sol e banana verde, que fica muito bem acompanhado com arroz, feijão, farofa e salada.
Farofa de garimpeiro
Feita com carne do sol frita, essa farofa é bem temperada, sequinha e prensada, como uma paçoca. Uma delícia inventada pelos garimpeiros que se embrenhavam nas matas e precisavam de um alimento que os sustentassem por horas e fosse conservada por dois a três dias.
Cortado de Palma
A palma é um tipo de cacto muito difundido no sertão nordestino, utilizada para a alimentação do gado e também humana, principalmente nas épocas de estiagem. Na Chapada Diamantina, ela acompanha pratos típicos, como o godó de banana, e é servida refogada e picada em pequenos cubos.
Mel Nativo
Um dos principais produtos da Chapada Diamantina é o mel orgânico. A Associação de Apicultura do Vale do Capão possui certificado para produção de orgânicos e foi premiada nacionalmente. O mel Flor Nativa, produzido pela associação, pode ser encontrado também em cidades como Salvador, São Paulo e Brasília. Informações: flor.nativa.blog.uol.com.br
Receitas de Jaca
O pastel de palmito é uma iguaria exclusiva do Vale do Capão e a primeira impressão antes de comer, geralmente, é de estranhamento, mas logo cai no gosto dos turistas. Outro prato que surpreende é a moqueca de jaca, que substitui o peixe e/ou o camarão pela fruta, mantendo os demais ingredientes da receita.
Cachaça
A Chapada Diamantina é produtora de uma das melhores cachaças do país. A bebida é exportada para diversos países e pode ser provada em bares e restaurantes da região. As principais marcas são a Cachaça Abaíra e a orgânica Serra das Almas. Em alguns lugares onde são produzidas, como em Abaíra e Rio de Contas, é possível visitar os alambiques na zona rural e conhecer a produção tradicional e artesanal da bebida. Informações: www.cachacaabaira.com
Café gourmet
A Chapada Diamantina possui uma produção reconhecida de café gourmet e especial, categorias da bebida e dos grãos considerados de alta qualidade. O motivo deve-se, principalmente, à altitude acima dos 1300 m, a maior do país para a produção de café, e ao clima ameno da região, ideal para o desenvolvimento da cultura. Já o município de Ibicoara, além do cultivo do produto de excelência, utiliza técnicas orgânicas que priorizam a preservação do meio ambiente.

Iraquara - Gruta da Lapa Doce

Gruta da Lapa Doce, em Iraquara, é uma das mais famosas do município que é conhecido como a cidade das grutas! É a terceira maior gruta do Brasil, possui cerca de 17km mapeados, mas a área visitada é de pouco mais de 850m. No seu salão principal, chega a 70m de altura. 


Para a visitação paga-se uma taxa individual de R$ 15,00 (Dezembro de 2013) e são permitidos grupos de no máximo 12 pessoas acompanhados sempre por guia.  DICA: leve dinheiro para compra de ingresso, não aceitam cartões. Proibido chinelo!

Como chegar: Seguindo aproximadamente 20 Km pela BR-242 após passar pelo Morro do Pai Inácio, pega-se a BA-122 por 14 Km até um cruzamento com estrada de terra. Placas indicam a Gruta da Lapa Doce à esquerda da rodovia e a Pratinha à direita. Percorra um quilômetro até uma bifurcação, dobre à direita e percorra mais um quilômetro. 
Logo na chegada encontramos um belo umbuzeiro!



Caminhada cansativa (na minha opinião, um cara sedentário). O guia dita o ritmo da caminhada. Mas os grupos são formados por pessoas de todas idades! Meu filho (5 anos) me surpreendeu e fez a caminhada toda sem colo, graças a Deus, para a sorte do papai um pouco fora de forma! O caminho é marcado pela vegetação de caatinga - pés de umbu e de outras frutas típicas enfeitam a paisagem e atraem os mocós (espécie de esquilo). 

A entrada da gruta é a partir de uma bela dolina (um paredão de rochas calcárias) e a descida até o interior é de 70 metros. 




O passeio dura 1h30 e um dos pontos altos é quando o condutor apaga o lanterna para os visitante sentirem o silêncio e a escuridão por alguns minutos. De arrepiar! 

Gruta da Fumaça e Torrinha também ficam perto. 
Infelizmente fui numa época que choveu muito por isso não fui a Pratinha, mas com certeza já estão na lista para serem visitadas na próxima viagem. 
Saindo da Lapa Doce e ainda no município de Iraquara podemos seguir para o complexo formado pelas grutas Azul e Pratinha. Ficam na mesma fazenda, porém em áreas opostas. 
Lembrando não conheço as grutas Azul e Pratinha mas valem a visita! 
Situada na Fazenda Pratinha, próxima ao município de Iraquara e com a mesma água transparente e azul dos poços Encantado e Azul, o lago da gruta Azul fica escondido sob as raízes aéreas de uma árvore da fazenda e tem comunicação com o Rio Pratinha. Para chegar até ela há uma pequena, mas íngreme descida. O banho na gruta não é permitido.
Já na Gruta do Rio Pratinha, o mergulho é permitido. 

DICA: não vá a Pratinha se chover, as águas ficam turvas...

Seabra - Bahia

Fica a 60 km de distância de Boninal.
Cidade "grande", com mercados, escolas, comércios.
Eu como chef de cozinha, fui conhecer o Mercado Municipal de Seabra.
Lugar de cores e sabores diversos, bastante produtos da região.
Fora do mercado temos uma feira.