quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Lençóis.

Lençóis: talvez seja a cidade mais visitada e mais estruturada da Chapada. Muitas lojas, agências de turismo, bares, restaurantes e vida noturna intensa. 
Construída nos tempos áureos do garimpo na região, numa época de muita riqueza, Lençóis era conhecida como a Capital do Diamante. Tombada pelo Patrimônio Histórico Nacional desde 1973, a cidade preserva o casario colonial do final do século XIX. 
Não fiz nenhum passeio turístico para conhecer as trilhas e cachoeiras da região, se necessário contrate um guia. Informe-se em uma agência de turismo.

DICA: só encontrei o Banco do Brasil na cidade, então se não for correntista desse banco leve dinheiro vivo. É bom se previnir! 

Fui 2 vezes a cidade de Lençóis, distante 120 km de Boninal! Cidade linda, muito agradável!

Algumas atrações:

Prédio da Prefeitura:

Mercado Cultural: O Mercado Cultural ocupa uma construção datada do século 19 que, na época, funcionava como lugar de comércio de escravos. Hoje é um espaço com barracas de artesanato e comidas típicas da Bahia. Basta uma volta para encontrar artesanato, tapioca e acarajé – e à noite há apresentações de capoeira. 



Noite em Lençóis:





Vale a pena dar uma visitada, no Hotel Canto das águas! Mesmo que não fique hospedado por lá, conheça! É lindo!


ONDE COMER?
Comi um alguns restaurantes de Lençóis e não achei nada que fosse ótimo (sou chef de cozinha, não sou chato prá comer, como de tudo, mas avalio a comida como um todo, apresentação, temperatura, etc). 
Acho que o restaurante o Bode tem um ótimo custo-benefício, comida caseira boa: algumas receitas típicas da região! Se não tiver frescura e estômago bom, experimente coisas diferentes, saia do trivial!
O restaurante fica meio escondido, perto do Rio. Peça informação para os locais!
Para uma lanchinho rápido conheça Tapioca e crepe - beijú da Van! 
Algumas dicas de dos principais sabores da região: 

Godó de banana
É um ensopado feito com carne de sol e banana verde, que fica muito bem acompanhado com arroz, feijão, farofa e salada.
Farofa de garimpeiro
Feita com carne do sol frita, essa farofa é bem temperada, sequinha e prensada, como uma paçoca. Uma delícia inventada pelos garimpeiros que se embrenhavam nas matas e precisavam de um alimento que os sustentassem por horas e fosse conservada por dois a três dias.
Cortado de Palma
A palma é um tipo de cacto muito difundido no sertão nordestino, utilizada para a alimentação do gado e também humana, principalmente nas épocas de estiagem. Na Chapada Diamantina, ela acompanha pratos típicos, como o godó de banana, e é servida refogada e picada em pequenos cubos.
Mel Nativo
Um dos principais produtos da Chapada Diamantina é o mel orgânico. A Associação de Apicultura do Vale do Capão possui certificado para produção de orgânicos e foi premiada nacionalmente. O mel Flor Nativa, produzido pela associação, pode ser encontrado também em cidades como Salvador, São Paulo e Brasília. Informações: flor.nativa.blog.uol.com.br
Receitas de Jaca
O pastel de palmito é uma iguaria exclusiva do Vale do Capão e a primeira impressão antes de comer, geralmente, é de estranhamento, mas logo cai no gosto dos turistas. Outro prato que surpreende é a moqueca de jaca, que substitui o peixe e/ou o camarão pela fruta, mantendo os demais ingredientes da receita.
Cachaça
A Chapada Diamantina é produtora de uma das melhores cachaças do país. A bebida é exportada para diversos países e pode ser provada em bares e restaurantes da região. As principais marcas são a Cachaça Abaíra e a orgânica Serra das Almas. Em alguns lugares onde são produzidas, como em Abaíra e Rio de Contas, é possível visitar os alambiques na zona rural e conhecer a produção tradicional e artesanal da bebida. Informações: www.cachacaabaira.com
Café gourmet
A Chapada Diamantina possui uma produção reconhecida de café gourmet e especial, categorias da bebida e dos grãos considerados de alta qualidade. O motivo deve-se, principalmente, à altitude acima dos 1300 m, a maior do país para a produção de café, e ao clima ameno da região, ideal para o desenvolvimento da cultura. Já o município de Ibicoara, além do cultivo do produto de excelência, utiliza técnicas orgânicas que priorizam a preservação do meio ambiente.

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